Aniversário de Fernando Pessoa


Há 131 anos, nascia no dia 13 de Junho, Fernando António Nogueira Pessoa que ficou a dever o seu nome ao Santo que se comemora neste mesmo dia, Fernando de Bulhões, nome de baptismo de Santo António e a quem a família reclamava inclusive uma ligação genealógica.

É um dos maiores e mais brilhantes poetas portugueses, considerado por alguns génio da Língua Portuguesa  foi apontado pelo Bureau Internacional das Capitais da Cultura como uma das 50 personalidades mais influentes da cultura europeia ao lado de Leonardo Da Vinci, Amadeus Mozart e Albert Einstein. 

Criou os seus heterónimos de pé a escrever na cómoda alta do seu quarto como gostava de fazer sempre que possível. Dizia que resultaram da sua tendência para criar em torno de si um mundo fictício cercando-se de amigos e conhecidos que nunca existiram, eram "o fundo traço da histeria que existe em mim". Para muitos deles criou uma biografia, estilo e até os respetivos mapas astrais.

O seu gosto pela astrologia deu-lhe o hábito de fazer cartas astrais tanto para amigos e conhecidos como para personalidades históricas. Mas também para o ajudarem a prever eventos ou o sucesso de instituições. A sua confiança nos astros levou-o ao ponto de desistir de um encontro marcado em Lisboa com a poetisa brasileira Cecília Meireles, porque a conjunção dos planetas não lhes era favorável.

Colecionava postais e selos. Não suportava que lhe tirassem fotografias, não gostava de falar ao telefone e tinha terror de trovoadas.

Conhecido como brilhante poeta, Fernando Pessoa trabalhou também como jornalista, tradutor, crítico literário, editor, publicitário e até inventor de tão talentoso que era. O que poucos sabem é que também encontrou tempo para exercer activismo político, tendo no último ano da sua vida produzido uma série de escritos, vários deles contra Salazar e o Estado Novo. 

O poeta só obteve popularidade após a sua morte em 1935, mas as suas obras só despertaram interesse do público a partir de 1940 e os seus poemas foram traduzidos após a sua morte.

Este é um dos meus poemas preferidos dele...




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